segunda-feira, 23 de abril de 2012

Todo ano é tudo sempre igual...

Todos os anos quando se aproxima o Dia das Mães, os meninos ficam eufóricos com as surpresinhas que preparam na escola para mim.

Eles fazem a maior força para guardar o segredo (algumas vezes conseguem), mas adoram ficar fazendo suspenses, dizendo que tem segredos que não podem me contar... Eu acho o máximo, adoro e embarco com eles nessa curtição.

Esse ano, foi o Gabriel que começou a falar que tinha uma coisa que não podia me contar, que só o papai e o Lucas poderiam saber. Eu, brincando, disse que estava muito curiosa. E, lindamente, ele me diz:

- É segredo, mamãe, mas dá uma vontade de contar. Acho que vou guardar na caixinha do segredo que fica no meu coração... (pausa) mas pensando bem acho que preciso engolir a chave, porque você também mora no meu coração e pode abrir a minha caixinha.

Me diga: tem coisa melhor do que ser mãe?

Meus judocas

Papo de lutadores na saída do judô.


Gabriel empolgado:
- Nossa! Hoje usei minha maior "esforçação", fui muito bom e ganhei de 2x0.


Eu que tinha assistido a aula, comentei:
- Filho, mais foi só um treino. Não foi uma competição.


O Lucas, que estava junto, aproveitou o gancho da conversa:
- Biel, quando tiver um campeonato, você vai ver. Lá existe vencedor e eu, quando fazia judô, ganhei todas as lutas que participei.


Nesse momento o Biel olha sério para mim e diz:
- Mamãe, e se eu perder?


Na tentativa de explicar a importância do espirito esportivo, falei metade da frase esperando ele completa-la:
- Filho, no esporte mais importante que ganhar ou perder é PARTI...


E meu pequeno judoca, conclui:
- PARTIR no meio.




É, meu esportista, você vai aprender que vitórias e derrotas não são atestados de superioridade ou inferioridade, apenas fazem parte de um processo natural de aprendizado e evolução.

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