Ditado Popular

Lucas hoje ao perceber que havia esquecido seu casaco preferido na quadra, aqui do condomínio:

- Ai, meu Deus! Espero que a pessoa que encontrar meu casaco não acredite naquela frase - "O que é achado não é roubado!"

De quem é?

Sheila conversando com o Gabriel, enquanto ajudava ele a colocar o tênis.

- Que bonito esse tênis que você escolheu, Gabriel, é do Homem Aranha?
- Não.
- É do superman?
- Não.
- Do Batman?
- Não.
- Então de quem é?
- É do "Gabiel Boji"

Essa é para mim

Preciso me inspirar e sair dessa inércia sem fim:

"Podemos mudar nossas vidas. Podemos fazer, ter e ser exatamente o que desejamos" (Anthony Robbins)

"Sempre há uma saída, se você estiver engajado" (Anthony Robbins)

"Se você continuar a fazer o que sempre fez. Vai continuar a conseguir o que sempre conseguiu" (Anthony Robbins)

No Hospital

As melhores do Gabriel durante sua estadia no hospital:

#1
A fisioterapeuta:.
- Vamos fazer os exercícios para tirar esses gatinhos do seu peito?

Gabriel não responde nada e apenas olha desconfiado para ela, que continua:
- Você engoliu gatinho?

Ele, inocentemente, diz:
- Eu não como gatinho. Só hambugui, cani e pissa (=hamburger, carne e pizza)

#2
Nunca vi o Gabriel tão apegado a um item pessoal, como ficou com seu tênis durante esses dias. Quando ele dormia e eu tirava o tênis, ele acordava imediatamente e gritava:
- Me dá meu sapato, quélo i pá casa!

#3
Embora tenha se comportado super bem no hospital, várias vezes falava para mim:
- Mamãe, vamos pá nossa casa, não quélo mais fica aqui.

#4
A noite, assistindo o desenho do Clifford - O Gigante Cão Vemelho.
- Esse cachorro fala? Quélo um au au que fala pá mim também.

Internação

Em agosto comemoramos um ano do Gabriel com a asma sob controle - sem nenhuma crise e com uma vida absolutamente normal - porém nessa sexta não teve jeito, a danada veio com força total e como não conseguimos resolver em casa só com os remédios, fomos ao hospital. Após três inalações e uma injeção de prednisolona, o veredicto: a saturação continuava baixa e precisaria internar!

Logo de início, para deixá-lo mais confortável, já o colocaram na máscara de oxigênio. No sábado, acordou bem melhor, mas continuamos lá com inalações constantes e fisioterapia várias vezes ao dia.

Graças a Deus, meu pequeno respondeu super bem ao tratamento e a crise foi embora da mesma forma rápida que chegou. No domingo de manhã, para felicidade minha e dele, fomos liberados para curtirmos o restinho do final de semana em casa.

Lucas, o espertinho

Olha essa:

- Quando faço alguma coisa que meus amigos não gostam e eles brigam comigo, peço desculpas. Se não resolve, eu imploro, faço cara de coitadinho igual a um gatinho. E ai, sempre dá certo porque ninguém aguenta. Me fala, se não sou um gênio.

Lembrei!

Essa é bem antiga, mas tive vontade de registrar aqui...

Hoje de manhã, arrumando o uniforme do futsal do Lucas, lembrei que quando ele era menor queria muito uma chuteira, e dizia:

- Papai, compra uma chutadeira para mim.

Sinônimos

- Mãe, o Gabriel peidou!

- Ai, Lucas, que jeito mais feio de falar.

- Ué, mãe, mas foi isso que ele fez.

- Diga que ele soltou um pum.

- Mas isso é a mesma coisa.

- Eu sei, filho, mas é um jeito mais bonito de falar uma mesma coisa.

- E porque peidou é feio e pum é bonito? É pum do mesmo jeito, não são diferentes.

- Eu sei, filho, mas é uma palavra feia.

- Então, tá. Mãe, o Gabriel fez um pum ou aquela palavra feia.

:-)

O contador de estórias

(Lucas)
- Biel, vem aqui que vou te contar uma estorinha.

(Gabriel)
- Tá, bom!

(Lucas)
- Era uma vez um cachorrinho...

(Gabriel, interrompe)
- "Mais i pu te, Lulu?"

(Lucas)
- Porque sim.

(Gabriel)
- Tá, bom!

(Lucas, continua)
- Era uma vez um cachorrinho, que foi abandonado...

(Gabriel, interrompe de novo)
- "Mais i pu te, Lulu?"

(Lucas)
- Porque ninguém queria ele.

(Gabriel)
- Tá bom!

(Lucas)
- Era uma vez um cachorrinho, que foi abandonado, que saiu para passear...

(Gabriel)
- "Mais i pu te passeá, Lulu?"

(Lucas, visivelmente irritado)
- Era uma vez um cachorrinho, que foi abandonado, que saiu para passear e fim!

(Gabriel, sem perceber sua inconveniência)
- "Mais i pu te fim, Lulu?"

(Lucas, já sem vontade de responder)
- Porque a estória é minha e eu quero que ela acabe assim.

Boquinha dura!

Agora a noite, após o jantar, o Gabriel começa inventar coisas para comer. Primeiro pede um danoninho, eu abro, ele dá apenas uma colherada e descarta. Novamente, me carrega para a cozinha e pede o mesmo danoninho, só que em iogurte. Pergunto se ele realmente vai tomar, ele confirma e vai para a sala feliz com sua bebida.

Minutos depois ao perceber que ele estava enrolando, dou uma bronca mais que merecida. E ele me responde com carinha séria, mas bem sapeca:

- "Peia, vô bebe água, canamba!"

A ótica de cada um

- Mamãe, quantos dias o papai vai demorar para voltar da viagem?

- Cinco dias. Dessa vez ele vai demorar um pouquinho, Luquinhas.

- Ah... então não é muito, porque se fosse 6 eu ficaria com saudades.

Eu quero é brincar

Gabriel, na quinta, indo para a escola:
- Tô bavo!
- Porque, filho?
- Você não leva eu fazendinha...

Gabriel, na sexta, no caminho da escola:
- Onde você vai?
- Para a escola, pequeno.
- Ahh, "quelo i paki"...

Isso sim, que é ansiedade pré final de semana.

Sabedoria infantil

No carro, indo para a escola:

(Lucas)
- Mãe, criança é mais fácil que adulto.

(Eu)
- Porque?

(Lucas)
- Criança briga e daqui a pouco já fica de bem. E os adultos, demoram para fazer as pazes, as vezes mais de um dia.

(Eu)
- É, filho, adulto é complicado.

(Lucas)
- Eu queria que os adultos fossem iguais as crianças e ficassem na paz logo. Você e meu pai, quando brigarem, podem fazer isso?

(Eu, monossilábica)
- Tentaremos.

(Lucas, todo dono de si)
- Brigar é normal, o importante é fazer as pazes.

;-))